Cinco coisas que quem já brincou de Barbie vai identificar no filme
O mundo perfeito e cor-de-rosa que encantou a infância de centenas de crianças chega aos cinemas no dia 20 de julho. A diretora Greta Gerwig (“Lady Bird: A Hora de Voar”) fez questão de trazer elementos e referências idênticos aos dos brinquedos da Barbie. Por falar em referências, separamos cinco que serão pura nostalgia para quem amava essa brincadeira:
1. Ponta dos pés
Mesmo nas cenas em que tira o salto, a protagonista interpretada por Margot Robbie permanece com os calcanhares altos iguais aos da boneca.
2. Barbie rabiscada
Quem nunca teve aquela Barbie toda rabiscada e com o cabelo cortado? Pois é, ela também está no elenco.
3. Nada de escadas
Você já sonhou em ter uma Dreamhouse? A famosa residência com poucas paredes e com escadas que nunca são utilizadas. Isso porque as crianças moviam a boneca de um lado para o outro somente com as mãos. No título, a personagem simplesmente flutua pela casa, como se algo a movesse e a colocasse no lugar desejado. Outra alusão à casa dos sonhos é o famoso tobogã que vai do quarto direto para a piscina.
4. Diversidade de Barbies
A gente babava com as diferentes versões da patricinha – sereia, dona de meios de transporte, profissões… A diretora Greta Gerwig inseriu toda essa diversidade na trama.
5. Líquidos imaginários
Se lembra das famosas “comidas e drinks de mentirinha” que você dava à sua Barbie? Assim como nas brincadeiras, na Barbie Land não há água nem fogo. Os banhos, os drinks, a piscina, é tudo com líquidos imaginários.
O filme sobre a boneca mais famosa do mundo destaca o protagonismo feminino e as diferentes versões que uma mulher pode ter – em cargos de liderança, em diferentes profissões ou como dona de patrimônios. No entanto, ele vai além do amor pela patricinha e traz uma crítica aos padrões de beleza e à felicidade eterna referentes a esse mundo cor-de-rosa. Com um elenco de peso – Margot Robbie, Ryan Gosling, Dua Lipa, Kate McKinnon, Alexandra Shipp –, o título é um dos mais esperados do ano.
Enquanto Barbie não chega aos cinemas, que tal ficar por dentro de várias curiosidades e fazer um tour pela Dreamhouse?
O QUE VEM POR AÍ EM JULHO
Episódio 3 – Traz a Pipoca: Viva o Cinema Brasileiro!
No dia 19 de junho, é celebrado o Dia do Cinema Brasileiro, e é claro que o Telecine não ficou de fora da festa. Em comemoração aos 125 anos de história, o terceiro episódio do podcast Traz a Pipoca homenageia o Dia do Cinema Brasileiro com um papo entre mulheres. Renata Boldrini e Bruna Scot recebem a atriz e roteirista Karine Teles (“Que Horas Ela Volta?” e “Bacurau”) e a diretora Sandra Kogut (“Três Verões” e “Mutum”) para falar sobre as dores e as delícias de fazer cinema no Brasil. Elas contam os filmes que as inspiraram a seguir carreira na sétima arte e as histórias inusitadas de bastidores. Fazem também uma análise do cenário nacional e da visão internacional sobre o nosso cinema, além de entrarem no desafio das frases icônicas de filmes nacionais.
Valeu a Pipoca? Nota 3,5
Depois de tanta espera e polêmicas, finalmente o filme de Andy Muschietti (“It: A Coisa”) chegou aos cinemas. “The Flash” traz um protagonista cativante, capaz de se conectar com o público por seu senso de humor e pelas vulnerabilidades. Movido pela dor da perda da mãe e pela prisão injusta do pai, Flash (Ezra Miller) explora seu lado meta-humano para voltar no tempo e mudar esse cenário. É claro que mexer na linearidade do tempo vai dar ruim, né? Ao voltar para o presente, ele encontra uma versão completamente diferente de si mesmo e contará com a ajuda do Batman (Michael Keaton) e da Supergirl (Sasha Calle) para tentar arrumar toda essa confusão.
O diretor acertou nas breves mas bem exploradas cenas do multiverso. Muschietti aproveitou essa quebra no tempo para trazer várias referências e personagens da Liga da Justiça, como o Super-Homem de Nicolas Cage, que nunca existiu, e o retorno de Michael Keaton na pele do Batman. Sasha Calle foi outro ponto positivo. A atriz arrasou na interpretação da Supergirl. No entanto, surfar na onda dos filmes longos não foi uma boa ideia, pois o meio da história ficou cansativo e arrastado. Outra decepção foi a luta dos heróis – Flash, Batman e Supergirl – contra o General Zod e seu exército kryptoniano. O que deveria ser um momento de ápice foi desenrolado de forma rápida, com efeitos fracos e sem grandes emoções.
Apesar dos efeitos especiais que deixam a desejar e das falhas no roteiro, “The Flash” é divertido, cativante e vale a pipoca. Vale lembrar que, apesar de todas as confusões envolvendo Ezra Miller, essa crítica se resume exclusivamente à obra.